Somente para
alguns
Julgue-me mesmo sem saber dos reais fatos,
Escarne-me mesmo sem ao menos me conhecer,
Deboche-me mesmo dizendo velhos e cansados ditados,
Esqueça-me pois meu universo não te dou e nem hás de reconhecer.
Aborreça-me com todo teu tédio e desalento,
Vingue-se em mim por perceber tua própria incompetência,
Ignore-me se puder, mas estarei em tua mente de tempos em tempos,
Fala-me o quanto quiser do teu vazio, é infinita minha paciência.
Irrite-se com a minha própria luz,
Enlouqueça com a minha presença,
Não sou para todos, somente para alguns,
Sou teu incêndio que nasceu da minha centelha.
Jorge LCF Lennon ®
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