E tudo é
consumado
desfaço,
disfarço,
abraço,
meu cansaço.
Luto,
reluto,
meu luto,
cuido,
descuido,
palavras em jogo,
que sufoco!
Imagino,
atino,
meu desatino,
ato,
desato o nó,
onde está
o pão de ló?
Travo,
entravo,
destravo,
meu caso,
por acaso,
escravo,
do meu cravo,
flor de lótus.
Vigio o pavio,
meu fogo,
terno,
eterno,
fraterno,
prazer do prazer.
Avisto o navio,
pirata,
tiro pela culatra,
sem errata,
embarco,
neste barco,
infernal.
Esvazio o frasco,
resgato,
resguardo,
guardo,
o que é santo,
solto,
louco?
Firo a ferida,
restrita,
corrói,
amarga,
amarra minhas asas,
sangra,
mas sou o liberto.
Danço a música,
surda para os normais,
não uso trocadilho,
nem sigo o trilho,
traçado por alguém,
faço meu próprio destino.
Bebo teu sagrado licor,
amor é sabor,
extraído da dança do ventre,
perfeita entranha,
esplêndida façanha,
pura aliança.
Perto,
desperto,
ainda ereto,
me vergo,
ante tua realeza,
magnífica mulher alteza.
E tudo é consumado.
Jorge LCF Lennon ®
corrói,
amarga,
amarra minhas asas,
sangra,
mas sou o liberto.
Danço a música,
surda para os normais,
não uso trocadilho,
nem sigo o trilho,
traçado por alguém,
faço meu próprio destino.
Bebo teu sagrado licor,
amor é sabor,
extraído da dança do ventre,
perfeita entranha,
esplêndida façanha,
pura aliança.
Perto,
desperto,
ainda ereto,
me vergo,
ante tua realeza,
magnífica mulher alteza.
E tudo é consumado.
Jorge LCF Lennon ®
Nenhum comentário:
Postar um comentário